Depois de muita luta, trabalhadores petroleiros, químicos, petroquímicos, aposentados e terceirizados foram às urnas nos dias 27, 28 e 29 de maio para eleger a nova diretoria do Sindipetro AL/SE para os próximos três anos. Duas chapas concorreram, a Chapa 1 – Resistência e Luta, formada por trabalhadores e trabalhadoras da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) e da Frente Nacional de Petroleiros (FNP), e a Chapa 2 – Unidade Nacional, ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e à Frente Única dos Petroleiros (FUP).
A Chapa 1 venceu as eleições com mais de 60% dos votos. Foi uma vitória decisiva, uma resposta contra o sindicalismo governista e patronal da FUP e da CUT. Uma resposta para manter o Sindipetro AL/SE ao lado dos trabalhadores, verdadeiramente independente e autônomo.
Companheiros de várias partes do país somaram-se à luta com muita disposição. Os trabalhos começavam muito cedo, muitos apoiadores já estavam acordados à 4h da manhã.
Essa vitória também representa a luta em defesa dos trabalhadores terceirizados, que são os mais explorados da categoria. Representa a unidade para lutar e para manter um sindicato classista. Um sindicato que lute contra a privatização dos poços de petróleo, pela lei de anistia, contra o banco de horas, pela redução da jornada de trabalho sem perdas de salário e de direitos.
A conquista vem junto com outras vitórias, como nos sindicatos de petroleiros do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. Os petroleiros de Alagoas e Sergipe agradecem a todos os apoiadores que estiveram na eleição. E fazem um chamado à categoria e ao conjunto da classe trabalhadora para resistir contra os ataques dos patrões e lutar pela construção de uma nova alternativa de direção para todos os trabalhadores.