Nas discussões com a Frente de Esquerda a distribuição dos tempos de TV entre os partidos para os candidatos a deputados não tem sido tranqüila. Existem bons exemplos de convivência, como em Minas Gerais em que o tempo foi dividido igualitariamente entre o PSTU e PSOL, os dois partidos da frente no estado. Ou ainda no Rio de Janeiro, em que o tempo para candidatos a deputados federais foi dividido em quatro partes iguais, privilegiando os dois deputados atuais do PSOL, e os candidatos do PSTU e PCB. Esses bons exemplos não foram seguidos no Rio Grande do Sul, em que o PSOL quis de 80 a 90% do tempo para federais e estaduais, em uma postura hegemonista e burocrática, que levou à ruptura de Frente nas candidaturas a deputados. Quando fechávamos esta edição, não havia ainda acordo para a divisão dos tempos em São Paulo, com uma ala do PSOL querendo também impor uma postura hegemonista.
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