Os militantes que se enfrentaram com os golpistas estão na cadeia e muitos ativistas foram mortos ou feridos. No entanto, apenas um golpista está preso. Chávez, com uma capitulação atrás da outra deixa as portas abertas para o triunfo do imperialismo e da burguesia.
Evidentemente, a primeira tarefa da classe trabalhadora e do povo venezuelano é a derrota da direita golpista. Mas, além disso, os trabalhadores e o povo pobre precisam construir uma alternativa de poder ao governo chavista de colaboração de classes.
Já existem setores das massas que começam a se radicalizar e observar as organizações políticas e sociais que defendem uma saída revolucionária contra a colaboração de classes.
Estas organizações reivindicam:
1- Prisão imediata dos golpistas, sabotadores e conspiradores com o confisco e expropriação de todos os seus bens. Sejam os grandes meios de comunicação ou os empresários que participam do “Paro”.
2- Destituição de toda a direção de PDVSA. Que esta fique sob controle dos trabalhadores. Basta de sabotagem.
3- Dissolver e “refundar” os corpos poli-ciais implicados na repressão golpista. Treinamento militar e entrega de armas às milícias populares. Estas milícias devem estar subordinadas às organizações populares.
4- Medidas de combate à miséria com um Plano Econômico de Emergência que suspenda imediatamente o pagamento da Dívida Externa.
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