Manifestação ocorrerá na abertura da competição no Rio de JaneiroApós a grande jornada de lutas de 23 de maio, que mobilizou 1,5 milhão de pessoas em todo o país, o próximo passo contra as reformas e a política econômica do governo Lula se dará no local que será o centro das atenções no próximo período. Em meio à abertura oficial do Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, ativistas de todo o Brasil estarão diante da imprensa nacional e internacional denunciando a retirada dos direitos e a política neoliberal de Lula.

A data foi definida na Plenária Nacional da Assembléia Popular, realizada nos dias 16 e 17 em Brasília. O encontro reuniu amplos setores do movimento sindical e popular, como Conlutas, Intersindical e MST. Além do ato nacional durante a abertura do Pan, a assembléia aprovou um calendário unificado de lutas, que inclui mobilizações gerais e iniciativas específicas dos movimentos, e culmina numa grande manifestação pública em Brasília em outubro. No mesmo mês também ocorrerá a reedição da Plenária da Assembléia Popular para definir os próximos rumos do movimento.

A plenária fortaleceu a unidade dos setores que estão na luta contra as reformas do governo, avançando no processo de reorganização do movimento de massas e possibilitando ações de grande repercussão, como foi o plebiscito popular contra a Alca em 2002. Uma dessas iniciativas será o plebiscito sobre a privatização da Companhia Vale do Rio Doce, que será realizado na semana do dia 7 de Setembro.

O ato de 13 de julho no Rio, além de denunciar as reformas, vai contrastar com a mega-operação do Pan, expondo ao mundo os planos de Lula de atacar ainda mais os direitos dos trabalhadores brasileiros. São esperados cerca de 1.500 jornalistas estrangeiros para a cobertura do evento.
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