Forças armadas do Estado sionista abrem fogo contra manifestantes e matam 52 pessoas

Mais um massacre do Estado de Israel contra a população palestina está sendo perpetrado nesta segunda-feira, 14, na Faixa de Gaza. Até agora foram mortos 52 palestinos e feridos outros 2.410, segundo o ministro da saúde palestino. Incluem-se nessa contagem 203 crianças e 78 mulheres.

As Forças Armadas de Israel abriram fogo contra manifestantes palestinos que se aproximavam da fronteira entre a Faixa de Gaza e o país. A repressão israelense contou ainda com drones atirando gás lacrimogêneo contra a imprensa, a fim de impedir o registro das cenas de barbárie.

Esse é o pior massacre de Israel desde 2014, e o dia mais violento desde que os palestinos iniciaram, no dia 30 de março, uma jornada de protestos contra os 70 anos da fundação do Estado sionista de Israel (“Nakba”), a “Grande Marcha do Retorno”. A data também coincide com a inauguração da embaixada norte-americana em Jerusalém, anunciada por Trump em dezembro último e marcada para ocorrer junto às comemorações da fundação do estado judeu.

Desde o início da “Grande Marcha do Retorno”, 90 palestinos já foram assassinados por Israel, e mais de 10 mil feridos.

A mudança da embaixada norte-americana para Jerusalém significa uma verdadeira provocação e uma sinalização de apoio do imperialismo à política de genocídio e apartheid imposta por Israel ao povo palestino.

Protestos e greve geral
Apesar da brutal repressão do estado nazi-sionista de Israel, palestinos preparam uma grande manifestação para este dia 15 de maio, data no qual a “Nakba” faz 70 anos (pelo calendário ocidental). Junto a isso, uma grande greve geral deve ser realizada pelos trabalhadores, tanto em Gaza quanto na Cisjordânia.

A fundação do estado de Israel, apoiada pelas grandes potências e o Imperialismo, significou a expulsão de 800 mil palestinos de suas terras, a destruição de 500 aldeias e a ocupação permanente do território desde então.

No Brasil, ocorre um ato nesta terça-feira, 15, em frente ao Prédio da Fiesp, na Av. Paulista, em São Paulo, às 18h. A manifestação está sendo convocada pela Frente em Defesa do Povo Palestino e o BDS Brasil.11

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