No início do mês de julho, o ex-embaixador norte-americano Joseph Wilson escreveu para o New York Times revelando que havia alertado a CIA de que não houve qualquer tentativa do governo de Saddam Hussein de comprar urânio do Níger. Ainda assim, Bush utilizou explicitamente este suposto fato, num discurso proferido no Congresso dos EUA para provar que o Iraque representava uma “ameaça à humanidade”.

Agora, o governo tenta conter a desmoralização gerada pela utilização de uma mentira. Mas este fato é somente a ponta do iceberg. Também eram mentiras as acusações de que Saddam estava associado à Al-Qaeda e que de algum modo era co-responsável pelo atentado de 11 de Setembro, ou que o Iraque poderia lançar mísseis contra os países vizinhos em 45 minutos. Mentiras repetidas incessantemente pelos meios de comunicação em todo o mundo.

Mas a grande e maior de todas as mentiras foi a de que o exército ianque era um “exército libertador”. O crescimento da resistência iraquiana contra a ditadura colonial instalada pelos EUA expressa aos olhos do mundo a farsa montada para a ocupação do país. Desde que Bush, em maio, anunciou o “fim da guerra”, já são mais de cinqüenta soldados americanos mortos pela resistência. A população segue vivendo na penúria e a repressão dos ocupantes já levou à prisão mais de quatro mil iraquianos.

Fora as tropas imperialista do Iraque!

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