Há inúmeras greves e mobilizações ocorrendo por todo país. Por salário, em defesa de direitos, trabalhadores diversos e diferentes setores estão entrando em greve, ou realizando manifestações.
Estão em greve os operários da construção civil em Caxias, no Rio, os operários das fábricas Imbel em Itajubá e no Rio; os trabalhadores da Santa Casa de Belo Horizonte. Os operários da Volks fizeram paralisações; os metalúrgicos dos estaleiros de Niterói, pararam por 48h contra a direção do sindicato. Com certeza, em cada estado e município lutas como essas estão ocorrendo, pois o arrocho salarial está insuportável.
Estão também em luta, e de forma generalizada, os servidores dos municípios. Há uma verdadeira onda de mobilizações e greves entre os municipais, sendo que uma parcela considerável está enfrentando prefeituras do PT, que não têm titubeado em dar reajuste zero e jogar a polícia contra os trabalhadores. Há greves de municipais em várias cidades de São Paulo; em Betim, Contagem e Belo Horizonte, em Minas, nas cidades da grande Recife em Pernambuco e em muitos outros lugares.
A luta dos servidores dos municípios não enfrentam apenas um ou outro prefeito, enfrentam uma política nacional. Esta apóia-se num tripé: reforma da previdência, confisco salarial para aumentar o superávit primário e cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e, como sub-produto da reforma previdenciária, está em ação também uma reforma administrativa. Essa política está sendo levada adiante por Lula, em aliança com governadores e prefeitos.
A essa unidade pró FMI, os servidores das três esferas precisam contrapor a sua unidade na luta contra a reforma e por reajuste de salário.
A direção da CUT, da CNTE e de várias entidades dos federais não têm movido uma palha para garantir a mobilização e para construir a unidade das três esferas na luta contra a reforma da previdência e a política de desmonte dos serviços públicos.
Pior, querem fazer emendas à reforma do FMI, dizendo ser possível melhorá-la.
É preciso lutar pela unidade das três esferas para botar abaixo essa reforma.
Dia 11 de junho, é dia de luta e de caravanas à Brasília. Todos os setores especialmente os que estão em luta devem ir em peso para a capital, para derrotar a reforma de Lula, dos governadores e dos prefeitos.
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