As cenas no Iraque mostram que a ganância pela hegemonia mundial, pautada pelo imperialismo, não tem limites. E isto não é de hoje.
Na Segunda Guerra foram os EUA os responsáveis pela bomba sobre Hiroshima. Assim como escandalizaram o mundo com os crimes cometidos no Vietnã.
Nas décadas de 60 e 70, a América Latina também sofreu as conseqüências dessa política durante as ditaduras instaladas em diversos países, por ordem do governo norte- americano. Milhares de militantes foram presos, torturados e assassinados, sob os olhos da CIA.
No contexto atual, para o imperialismo, dominar o Oriente Médio significa controlar as maiores reservas petrolíferas mundiais. Por isso, a invasão do Iraque e apoio ao aliado, nazi-fascista, Ariel Sharon, no massacre ao povo palestino.
Mas, a busca pela dominação não pára no Oriente Médio. Segundo o Centro de Pesquisa em Globalização (CPG), com se no Canadá, o governo norte-americano conta atualmente com bases militares em 134 países, dos 198 do mundo, e 510 mil soldados em países estrangeiros.
Apesar das principais bases estarem localizadas nos países Oriente Médio, a presença militar imperialista está em todo o mundo, inclusive na América Latina, como, por exemplo, no Haiti; Guantánamo, em Cuba; Bolívia; Venezuela e Colômbia, um de seus pólos militarizados mais fortes no continente, com cerca de 500 homens.
Não há tanto alarde sobre as tropas americanas na América Latina, porque o governo Bush está tentando facilitar essa dominação através da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Esta é uma outra face da dominação, por isso, o repúdio à guerra do Iraque está relacionado à luta contra a Alca, cujas negociações continuam ocorrendo sob a concordância do governo Lula.
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