Sindicato dos trabalhadores postais da Palestina
Foto: CSP-Conlutas

Entidades e organizações internacionais manifestam solidariedade à greve dos metroviários e realizam atividades para debater a relação da Fifa com os megaeventos


Diante da intransigência do governo Geraldo Alckmin e da decisão judicial que neste domingo (8) declarou a greve dos metroviários de São Paulo como abusiva dando início uma onda de punições que resultou em 13 detenções e 42 demissões até o momento, os metroviários começam a receber solidariedade internacional.
 
Em carta, o presidente do Sindicato, Altino de Melo Prazeres, pede a solidariedade internacional em defesa do direito de greve, contra a repressão e perseguição que sofrem os que decidem lutar.
 
A Rede Internacional Sindical de Solidariedade e Lutas, da qual a CSP-Conlutas faz parte, está divulgando o chamado da categoria em diversas línguas – espanhol, francês, inglês, grego – e pede que as demonstrações prossigam, nos sites, enviadas por email e compartilhadas nas redes sociais.
 
Algumas entidades internacionais já enviaram moções de apoio. É o caso da Solidaires, da França, da CGT, da Espanha, e de companheiros em educação do México e dos trabalhadores dos correios da Palestina.
 
A Copa da repressão e atividades pelo mundo
As mobilizações no Brasil que contestam os gastos bilionários e a corrupção que beneficiam as grandes empresas e a FIFA ganharam força e atenção das entidades sindicais e movimentos populares internacionais. Como consequência, uma agenda de debates sobre as injustiças da Copa acontece essa semana na Europa, e deve colocar em pauta o Estado de Sítio e a violação ao direito de greve e de manifestação no país que sediará a próxima edição do mundial.