Mortes

    Um total de 627 palestinos morreram em 2003 nas mãos das forças de ocupação israelenses. Veja a distribuição por grupos de idade, gênero e causa de morte:

    – 23 crianças.
    – 17 mulheres.
    – 67 assassinatos seletivos.
    – 50 mortos em ações de resistência.
    – 26 se sacrificaram.
    – 24 mortos em circunstâncias ainda não esclarecidas.
    – 4 pessoas dos serviços médicos atacados pelas forças de ocupação.
    – 2 jornalistas.
    – 414 civis.

      Feridos

      As forças de ocupação feriram mais de 2.000 palestinos durante o ano de 2003, entre eles pessoal médico e pacientes, durante os ataques levados a cabo pelas forças de ocupação contra hospitais. Muitos dos feridos são jornalistas.

        Detidos

        Milhares de palestinos foram detidos arbitrariamente pelas forças de ocupação, a maior parte com o procedimento ilegal de “detenção administrativa“, quer dizer, sem julgamento. Destes 6.206 permaneciam detidos em 31 de dezembro.

        – 275 melhores.
        – 77 mulheres.
        – 5.854 homens – dos quais 117 estavam em solitárias em 31 de diciembre.

        Estes detidos estão distribuídos em centros de reclusão israelenses segundo a seguinte categoria:

        – 2.518 em cárceres israelenses.
        – 3.397 em centros militares de detenção.
        – 291 em outros centros de detenção.

        Entre os detidos em cárceres ou centros de detenção israelenses estão Marwan al-Barghouthi e Husam Khader, membros do Conselho Legislativo [Parlamento] palestino; Abdel Rahim Malluh, membro do Comitê Executivo; e Hasan Yousef, dirigente do Hamas, assim como numerosos dirigentes políticos e um número não determinado de familiares de membros da resistência armada e não armada.

          Deportados

          24 palestinos foram deportados da Cisjordania e da Faixa de Gaza pela forças de ocupação israelenses, durante 2003.

            Estado de Sítio

            A população palestina tem sido submetida a contínuos Estados de exceção, sítio e toques de recolher, assim como a contínuos fechamento de postos de fronteira. A isto deve-se acrescentar os 600 pontos de controle que impedem a liberdade de movimentação em todos os povoados e cidades palestinas.

            Entre 1º de janeiro e 1º de junho de 2003, o exército de ocupação proibiu todos os palestinos do sexo masculino, entre 16 e 36 anos, de deixar os Territórios palestinos.

              Moradias destruídas

              Pelo menos 2.000 habitações foram seriamente danificads, 790 destas foram demolidas pelas forças de ocupação:

              – 142 casas pertenciam a famílias de pessoas supostamente envolvidas na resistência.
              – 61 foram demolidas por supostas faltas de autorizações para sua construção.
              – 587 moradias foram demolidas em incursões de soldados israelenses sem motivo aparente. Entre estas estão edifícios oficiais de instituições civis que oferecem serviços aos cidadãos palestinos de Jerusalém Oriental assim como edifícios da Junta de Hebrón.

                Terras arrasadas e anexadas

                – Mais de 3 milhões e 570 mil m2 de terras de trabalho foram arrasados pelos tanques buldózeres israelenses.
                – Mais de 60 milhões de m2 de terras de cultivo foram anexados ao Estado de Israel pelo denominado Muro do Apartheid, a maioria situadas na zona norte da Cisjordania e na parte árabe de Jerusalén (Jerusalén Oriental).
                – 83.000 árvores frutíferas foram arrancadas.
                – 37 kilômetros de redes de irrigação e 15 Km de caminhos de acesso entre os campos de cultivo foram totalmente destruídos.

                FONTE:www.nodo50.org/csca