A estratégia das mulheres trabalhadoras não é se juntar com as mulheres burguesas, e sim com os trabalhadores na luta pelo socialismo. Por outro lado, não existe possibilidade de que essa unidade aconteça sem que  os trabalhadores assumam o programa de libertação das mulheres. Enquanto os movimentos sindical, estudantil e popular estiverem impregnados dos preconceitos machistas, estará prevalecendo a divisão que só serve aos interesses da burguesia. Infelizmente, a maioria das entidades sindicais governistas abandonou a luta das trabalhadoras, deixando-a apenas para os dias de festa.

Nenhum programa, por mais revolucionário que seja, pode ser vitorioso se for levado apenas pelas mulheres. As demandas delas precisam ser parte da luta de toda a classe, pois só assim poderão ser vitoriosas.

A CSP-Conlutas, pelo contrário, desde sua fundação busca estabelecer medidas que combinem a luta contra a exploração com a luta contra a opressão. Foi assim que em 2011, realizou um debate com os dirigentes da central, que votou um programa de luta contra a opressão para as entidades sindicais e populares apresentarem as suas categorias. Ao serem pautadas nas campanhas salariais, as demandas dos oprimidos foram incorporadas na luta mais geral e resultou em importantes conquistas para esses setores, como por exemplo, no Sindicato dos Metalúrgicos de São José do Campos, que conseguiu um mês de estabilidade para as trabalhadoras após o período de licença maternidade e o reconhecimento da união estável entre casais do mesmo sexo para fins de direitos do cônjuge. Uma grande vitória, um exemplo a ser seguido!

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