Ninguém suporta mais o sucateamento e o descaso com os serviços públicos. Enquanto bilhões de reais são enviados a banqueiros nacionais e internacionais, a maioria da população amarga filas nos hospitais e se priva da educação devido à falta de vagas nas escolas. Trabalhadores e estudantes devem organizar a defesa da saúde e educação públicas contra os ataques promovidos pelos governos federal e estaduais.
Na época de FHC, as universidades públicas estiveram no fundo do poço, entretanto, no governo Lula, a situação piorou. Em 15 meses de governo, já foram cortados R$ 971 milhões das universidades, verbas desviadas para pagar a dívida externa. A falta de professores se agravou com a não realização de concursos públicos e com a imposição da reforma da Previdência, que provocou inúmeras aposentadorias.
FHC tentou de tudo para privatizar as universidades públicas, mas a resistência e a luta desencadeada pelos professores, estudantes e servidores impediram a implementação desse projeto.
Agora, Lula tenta repetir FHC através da reforma Universitária, cujo objetivo é deixar as universidades sem financiamento do governo repassando a educação para as mãos de empresários nacionais e multinacionais. Lula ainda quer que alunos e ex-alunos paguem mensalidades nas universidades públicas.
A saúde pública se encontra na UTI. Em São Paulo, os trabalhadores estão completando três semanas de greve contra o governo Geraldo Alckmin (PSDB). Mas não é só o governo tucano o único vilão da história, Lula também abandonou a responsabilidade com a saúde para garantir o superávit primário.
Unificar as lutas
É hora de unificar todas as lutas que explodem pelo país. Os trabalhadores e estudantes não confiam mais na UNE e na CUT governista. É preciso construir uma nova direção para enfrentar o governo e suas reformas.
A luta contra a reforma Universitária do governo Lula começa a se fortalecer. Nos dias 29 e 30 de maio será realizado, no Rio de Janeiro, um grande encontro que vai reunir estudantes de todo o país.
A Coordenação Nacional de Lutas Conlutas está chamando os estudantes, Centro Acadêmicos e DCEs que estiverem no Encontro no Rio, para aderirem ao ato contra as reformas, no dia 16 de junho, em Brasília. Além da participação, é importante multiplicar esforços para convocar a base nas universidades e garantir o maior número possível de pessoas na manifestação. Só com a unidade entre estudantes e trabalhadores poderemos derrotar as reformas neoliberais do governo Lula.
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