O PSTU começou a rodada de convenções eleitorais no último dia 10, oficializando a candidatura do metalúrgico Luiz Carlos Prates, o Mancha, ao governo de São Paulo. A convenção reuniu cerca de 200 pessoas na Câmara Municipal da capital paulista, entre metalúrgicos, professores, servidores públicos, sem-teto e estudantes.
Além de Mancha, a convenção também oficializou as candidaturas do bancário e dirigente do Movimento Nacional de Oposição Bancária, Dirceu Travesso, ao Senado, em chapa junto com a servidora da Justiça Federal e ex-dirigente bancária Ana Luiza Gomes. Os candidatos a deputado federal e estadual também marcaram presença na convenção que se transformou num grande ato em defesa das candidaturas socialistas.
O PSTU lança a candidatura de Mancha como um contraponto à falsa polarização entre PT e PSDB no estado. De um lado, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) promete dar continuidade à política privatista do governo Serra, de outro, o petista Aloizio Mercadante tenta se firmar como a melhor mediação com o governo Federal. Como uma tentativa de se constituir uma terceira via está nada menos que o ex-presidente da Fiesp Paulo Skaf, candidato pelo PSB.
“Essas candidaturas serão financiadas pelas grandes empresas e, uma vez eleitos, eles governarão para essas empresas”, disse Mancha, que deu o exemplo da privatização das estradas no estado e dos caros pedágios. “Hoje em dia as pessoas gastam mais com pedágio do que com combustível, isso é um absurdo que só enriquece uma minoria; o PSTU propõe enfrentar essas empresas, retomando o controle sobre as estradas e garantindo o direito de ir e vir”.
Com uma forte representação da ocupação Pinheirinho, de São José dos Campos, Mancha destacou a importância da luta pela moradia. ”O governo precisa assentar quem luta pela terra e garantir moradia digna aos sem-teto, nossa candidatura estará a serviço dessa luta”, disse.
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