Uma das armas do governo e da burguesia contra o movimento de massas é apresentar o plano econômico atual como o único realista. A globalização e o neoliberalismo seriam impossíveis de serem enfrentados, e, por isto, o que se pode fazer é o que está sendo feito.
Na verdade, isto é um recurso para manter a dominação dos grandes bancos sobre a economia brasileira justificando a miséria.
Nem na economia dos EUA se aplicam as receitas que eles recomendam para todo o mundo. Mesmo tendo um déficit público gigantesco (e o FMI não recomenda corte de despesas) e juros bancários de 1% ao ano. Nos países dominados como o Brasil, o acordo com o FMI, não tem nada a ver com receitas técnicas de quem entende de economia, mas de medidas que aumentam o lucro dos bancos e das grandes empresas multinacionais.
Os trabalhadores sempre são os prejudicados em seus salários e empregos. Está na hora da burguesia pagar a conta da crise, com seus lucros e propriedades. Para isso, os trabalhadores devem apresentar uma alternativa à crise. Além das mobilizações diretas (como as greves por aumentos salariais e ocupações de terras), é necessário apresentar um Plano Econômico dos Trabalhadores que sintetize, em pontos centrais, uma alternativa à situação atual.
Queremos sugerir a seguir algumas medidas que apontam neste sentido:
Também para os trabalhadores dos setores privados é necessário um reajuste recompondo perdas, associado a um mecanismo de correção salarial de acordo com a inflação.
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