Em assembleia realizada nesta segunda-feira (3), os metroviários de São Paulo aceitaram a proposta apresentada pelo Metrô na mesa de negociação com o Sindicato

 

A empresa avançou a proposta apresentada com reajuste de 8% no índice de aumento, além de cesta alimentação a ser recebida junto com o décimo terceiro. O Metrô se comprometeu em realizar a Equiparação Salarial, até dezembro de 2013, nas diferenças dos contratados no período de dois anos, pagando a partir de janeiro de 2014 entre outros pontos. A proposta foi aceita por ampla maioria da categoria.

Além da proposta de aceitação, defendida pela diretoria do Sindicato, foram apresentadas outras duas: uma de não aceitação da proposta e deflagração da greve; outra de não aceitar a proposta, não deflagrar a greve, mas continuar a mobilização. Ambas foram rejeitas pela categoria.

Confira os principais pontos da pauta:
– Reajuste de 5,37% + 2,5% de produtividade, totalizando 8%
– Reajuste de 11,51% para o VR (vale-refeição), ficando em R$ 25,65 por dia (R$ 615,60 por mês)
– Reajuste de 13,62% para o VA (vale-alimentação), aumentando de R$ 218,00 para R$ 247,69
– Reajuste de 50% no auxílio-creche, que ficará em R$ 532,83
– Empresa concederá uma 13ª cota de vale-alimentação no mês de dezembro de 2013
– Equiparação Salarial: a empresa se compromete, com prazo até dezembro de 2013, a regularizar as situações pendentes, analisando a lista a ser apresentada pelo Sindicato, até 15 de junho, comprometendo-se a pagar as diferenças correspondentes, em janeiro de 2014. O Metrô também assumiu a responsabilidade de apresentar ao Sindicato – até o dia 22 de junho – a relação dos salários, nomes e datas de admissão dos trabalhadores atingidos pela Equiparação Salarial a ser feita.
– O Metrô fez o compromisso de implantar, em 1º de junho de 2013, o divisor 200 para jornada de trabalho de 40 horas semanais e o divisor 180 para jornada de trabalho de 36 horas semanais.
– Jornada de Trabalho: o Metrô se compromete a discutir o assunto com o Sindicato, com a participação do Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho e Emprego, mantendo as cláusulas já existentes no Acordo Coletivo sobre o assunto.
– Plano de Cargos e Salários: a proposta da empresa é reduzir de 15 para 10 anos o tempo de progressão salarial na carreira dos Técnicos de Manutenção da Gerência de Manutenção. O Metrô afirmou que, no prazo de 120 dias, fechará um acordo e uma avaliação global dos demais cargos técnicos, comunicando o Sindicato.