Momentos após a retirada da Intersindical do plenário, o congresso foi reinstalado e as entidades fizeram sua avaliação do que acabava de acontecer. A opinião majoritária era duas: que a discussão sobre o nome da entidade não era motivo para qualquer ruptura e a necessidade imperiosa da retomada dos esforços pela unidade.
Janira Rocha, dirigente do MTL, autora da proposta final do nome aprovado pelo congresso, ressaltou os esforços de sua organização pela unidade. Apesar de deixar claro que não gostava do nome, afirmou que não fazia sentido abandonar o congresso por causa dessa discussão.
Já o dirigente do MTST, Guilhermo Boulos, que votou a questão polêmica junto com a Intersindical, reconheceu a votação e a legitimidade do congresso. “Nós do MTST votamos pelo do nome de Central Classista dos Trabalhadores; tivemos discordância da votação daquilo que foi aprovado, mas para nós isso não é motivo para deixar esse plenário, construindo o instrumento que nós viemos construir”, disse.
Ele ressaltou também a importância da unidade, e reafirmou que o movimento vai continuar construindo a central: “Talvez MTST tenha perdido a maioria das propostas nos debates e votações, mas acreditamos que a unidade da classe trabalhadora em seu conjunto, a unidade dos setores combativos do movimento sindical com setores combativos do movimento popular está acima das polêmicas e divergências que foram votadas nesse congresso. O MTST está aqui e vai estar na construção dessa central”.
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