Junto com sindicalistas combativos, ativistas independentes e grupos regionais, os militantes do PSTU foram uma oposição consciente à política governista da Articulação e aliados.

Muitas vezes a Articulação procurava responsabilizar o Partido pelas rebeliões de base que a ultrapassavam, queriam esconder o alinhamento da Articulação com as propostas de arrocho salarial do governo.

O problema era que as greves só seriam vitoriosas se conseguissem levar o enfrentamento até o final contra o governo, e também contra as direções sindicais.
Esse é o dado novo da conjuntura que estamos vivendo no movimento sindical: os limites das direções sindicais petistas a partir da chegada de seu partido ao governo.

Muitos ativistas deram um passo adiante e se somaram à militância do PSTU. Compreenderam a importância de uma ferramenta política superior aos sindicatos, pelo seu programa e objetivo histórico, que organize os novos setores de vanguarda que surgem nas lutas contra o governo e os patrões.

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