A outra ponta da política de Bush é estabilizar uma solução para o conflito entre palestinos e israelenses. A saída articulada não é a que Sharon e seus aliados nos EUA propuseram, ou seja, a expulsão em massa da população palestina da Cisjordânia para a Jordânia.
Depois de muitas idas e vindas, a alternativa aceita por Arafat é a posse do novo primeiro-ministro M. Abbas/Abu Azem, bem visto por Israel e pelos EUA.
O novo primeiro-ministro tem uma tarefa clara: terminar com a Intifada, e em troca receberia algum tipo de estado fantoche, sem a volta dos mais de 700 mil refugiados palestinos espalhados pelo Oriente Médio.
Essa é a solução em curso apoiada pela UE e a Rússia. Sharon, que aceitou a política de Bush, declarou que aceita, ainda que seja penoso, pois teria que recuar de alguns assentamentos e os colonos sionistas já anunciaram que isso é traição.
O problema é que Abbas ascende ao governo para tentar triunfar onde Arafat tentou e fracassou. Também o Estado de Israel tentou pela força do terror de Estado e tampouco conseguiu acabar com a resistência palestina.
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