Os trabalhadores em educação da Prefeitura de Belo Horizonte, cuja subsede é dirigida pelo PSTU e esquerda do PT, alcançaram uma importante vitória. Após várias paralisações parciais, assembléias massivas (com cerca de três mil participantes) e uma greve de cinco dias, a administração petista foi obrigada a recuar de seu projeto de avaliação de desempenho, cujo propósito era quebrar a estabilidade dos servidores.
A greve aconteceu exatamente nos dias previstos para a avaliação: de 19 a 23 de maio. Inviabilizou a sua realização e obrigou o governo a encaminhar um novo projeto, que retira qualquer caráter punitivo ou que justifique a demissão de servidores.
Para Adriana Mansur, militante do PSTU e diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação em Belo Horizonte, depois da greve de 2001, que durou 60 dias e terminou sem um acordo econômico, voltamos à cena e demonstramos que com mobilização e direção firme é possível derrotar esses projetos. Mas nosso debate político vai além. Nas assembléias dos servidores foi discutida a reforma da Previdência e aprovada uma moção de apoio à senadora Heloísa Helena. O sindicato também publicou a declaração de Zé Maria questionando o apoio da direção da CUT à reforma.
Post author Cacau,
de Belo Horizonte (MG)
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