Fotos: Júlio Arantes

O ato faz parte do Dia Nacional de Greves e Paralisações, chamado pelas centrais sindicais

Estudantes e trabalhadores da Universidade de São Paulo (USP) trancaram o principal portão de acesso do Campus do Butantã na manhã desta sexta, 30 de agosto. Cerca de 150 manifestantes se concentraram em frente à universidade e fecharam as avenidas Alvarenga e Afrânio Peixoto. Estiveram presentes o Diretório Central dos Estudantes da USP, o Sindicato dos Trabalhadores da USP (SINTUSP) e a Assembleia Nacional dos Estudantes Livre – ANEL, entre outros grupos organizados de estudantes.

A pauta de reivindicações inclui uma universidade aberta aos trabalhadores, eleições diretas para reitor, Passe-livre para estudantes e desempregados e o “Fora Rodas”. Os manifestantes também pedem a saída do governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), a desmilitarização da polícia e o fim da perseguição e repressão aos manifestantes.

Segundo Arielli Tavares, da Comissão Executiva Nacional da ANEL: “Os estudantes aprenderam em junho que é possível ter vitórias, modificar nossas vidas, nas ruas. Por isso, estamos aqui, porque estudamos numa universidade muito antidemocrática e queremos mudar isso. Estamos aqui para dizer: não aceitaremos mais que Geraldo Alckmin decida nosso reitor, não aceitaremos mais a PM no campus e mais exigimos diretas Já para reitor“.

No final da manhã, os manifestantes ainda bloquearam a Marginal Pinheiros.

Após o ato, o sindicato dos trabalhadores da USP realizará um churrasco e será realizada uma aula pública com o professor Ruy Braga, em frente à reitoria.