Depois de várias plenárias unificadas após os atos e da formação de um Comando Estadual de Greve, foi construído o II Encontro de Universidades Públicas Paulistas (o primeiro foi em 2000, também durante uma greve). Esta iniciativa foi um reflexo da necessidade da unificação das lutas.

Desde o início estava clara a ausência da UNE e da UEE-SP, ambas dirigidas pelo PCdoB, longe das lutas dos estudantes já há algum tempo. Da mesma forma, o DCE da Unesp –também dirigido pelo PCdoB – boicotou esta greve. Que papelão!

O Encontro, organizado pelo Comando Estadual de Greve dos Estudantes, foi apoiado pelo Fórum das Seis, por entidades do movimento estudantil e contou com a presença de cerca de 350 estudantes.

Entre as resoluções foram aprovados: Abaixo a política econômica do governo Lula; Contra a reforma Universitária; Nem a Une e nem a UEE falam em nosso nome; Por uma coordenação estadual aberta formada por CA´s, DCE´s e comitês contra a reforma para dar continuidade à luta; reafirmar a importância de iniciativas como o Encontro Nacional Contra a Reforma Universitária no Rio de Janeiro.

Correntes do PT e do P-Sol são contra a Coordenação Estadual

Os principais ativistas da greve defenderam a Coordenação Estadual, junto com militantes do MRS, SR e a Comuna, o que garantiu a vitória da proposta.

As correntes ligadas ao PT (O Trabalho) e ao DCE-USP (composto por Força Socialista, MTL (P-Sol) e DS) foram contra criar esta coordenação, alegando que sua existência significava a ruptura com a UNE e a UEE. Essa posição inviabilizaria a unidade das estaduais paulistas.

Agora haverá uma luta para que as resoluções do encontro sejam cumpridas, pois a postura destas correntes continuará sendo a de minimizar a importância do encontro e boicotar suas principais resoluções.
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