Dois capítulos do World Economic Outlook (Perspectiva Econômica Mundial) do FMI contêm recados claros a economias como a do Brasil, como informou o jornal Folha de São Paulo.
Os documentos afirmam que os países devem empreender desregulamentações trabalhistas e abandonar uma visão cínica de que os desafios para o aprofundamento de reformas estruturais são muito grandes, e que, por isso, nunca terminarão.
Dizem ainda que as leis trabalhistas de muitos países estão esclerosadas. Para eles as proteções aos empregados, os altos custos para demissões, os salários mínimos elevados e as distorções tributárias são as causas para o desemprego. Este seria o problema da Europa.
O FMI aponta os sindicatos como responsáveis pelo desemprego, à medida em que lutam por direitos e salários maiores para seus membros, em detrimento do resto do mercado. Para a América Latina, a receita é mais redução nas tarifas de importação e mais liberalização do comércio.
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