Sob este slogan, 40 mil saíram Às ruas de Belo Horizonte em defesa dos direitos dos homossexuaisA VI Parada Mineira, realizada no dia 6 de julho, foi uma forte manifestação em defesa das reivindicações por direitos homossexuais e marcou o posicionamento do Movimento de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transgêneros (GLBT) em relação às principais questões nacionais.

Este ano, a Parada reuniu mais de 40 mil pessoas, tornando-se um das maiores manifestações populares dos últimos tempos em Belo Horizonte e entrando na história como o maior evento mineiro.

Além dos coloridos do arco-íris, símbolo do movimento, de muita gente fantasiada e da alegria dos manifestantes, vários trios elétricos levaram faixas denunciando a violência contra homossexuais, a discriminação e o desemprego. A denúncia e o repúdio à reforma da Previdência e à implementação da Alca também ganharam espaço nas faixas e falações.

Antes do inicio da caminhada, houve um ato político, que contou com a presença de representantes dos diversos movimentos sociais, partidos políticos e ONGs. O PSTU esteve presente e deu o seu recado, defendendo a necessidade da solidariedades entre as lutas dos setores oprimidos.

Apesar de toda garra dos militantes GLBT para garantir a Parada, este ano houve um empecilho para que o evento acontecesse. A Prefeitura de Belo Horizonte (PT) fez de tudo para não licenciar a Parada, numa clara demonstração de preconceito e falta de vontade política para que o evento se realizasse.

Contudo, fiéis ao slogan da Parada, os militantes demonstraram que, com ou sem o consentimento da prefeitura, o evento iria ocorrer.

Segundo Leandro Paixão, da Secretaria Nacional GLBT do PSTU, “a Parada de BH é um exemplo para o movimento porque, diferentemente do que tem ocorrido em outras cidades, é organizada fundamentalmente pela militância, fugindo da institucionalização, e tem servido como uma importante ferramenta de construção e articulação do movimento nos 365 dias do ano, superando em muito o caráter puramente festivo de outras Paradas Brasil afora.”

Post author Leandro Paixão,
da Secretaria Nacional GLBT do PSTU
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