Os seminários de formadores da Campanha contra a Alca estão chegando ao fim com grande êxito. Milhares de companheiros participaram em todo o país. Agora, a campanha entrará em um novo momento já com vistas à preparação do Plebiscito em setembro.
É hora de formar os comitês nos locais de trabalho, bairros, escolas e universidades. Para isso, precisamos organizar palestras e panfletagens para divulgar a campanha, esclarecer mais e mais trabalhadores, promover as atividades e atrair novos ativistas para se engajarem na Campanha Nacional Contra a Alca.
Seminário da Alca no Sul reúne 1.200
Aconteceu em Porto Alegre, nos dias 20 e 21 de abril o Seminário Estadual da campanha contra a Alca. O encontro contou com cerca de 1200 ativistas de diversas organizações, que vieram de todo o Estado.
A abertura do encontro colocou em pauta a conjuntura internacional e a Alca, com o convidado Plínio de Arruda Sampaio Júnior, economista da Unicamp. Na tarde do dia 20, foi feita uma homenagem ao povo palestino. Uma mensagem de Mário Lill, que se encontrava ainda na Palestina, foi ouvida. A homenagem foi encerrada com os presentes cantando A Internacional.
Em seguida, formaram-se grupos para discutir as conseqüências do livre comércio para os países pobres e quais as alternativas possíveis de se contraporem ao acordo. O programa, que inclui o não pagamento das dívidas interna e externa, o rompimento com o FMI, a reestatização e recuperação de empresas privatizadas, a redução de jornada de trabalho sem redução de salários, a reforma agrária, entre outros pontos, foi aclamado pelos participantes.
No segundo dia, o debate girou em torno das alternativas à Alca, com convidados do PSTU, do PT, do MST e do PCdoB.
O PSTU esteve presente com cerca de 100 militantes. Convidado a expor propostas de combate à Alca, participou da mesa de encerramento como candidato a governador do Estado pelo partido, Júlio Flores.
Mais de 600 participam de Encontro no Rio
os dias 4 e 5 de maio mais de 600 pessoas se reuniram em Quintino, no Rio de Janeiro, no Encontro Estadual de Formação e Mobilização contra a Alca. O Encontro começou com uma apresentação dramática organizada pelo MST e contou com uma palestra de João Pedro Stédile e César Benjamim.
Militantes do movimento sindical, de associações de moradores, das pastorais sociais, discutiram as conseqüências da Alca e como organizar a luta contra sua implementação.
O esforço político por parte da Consulta Popular, do MST e do PSTU garantiu um grande evento e organizou centenas de pessoas para multiplicar a campanha.
Os resultados já estão vindo. A organização por região já está em funcionamento, várias regiões já estão dando continuidade ao debate.
Poucos candidatos participaram efetivamente do Encontro, Cyro Garcia pré-candidato a governo do Estado e Agnaldo Fernandes pré-candidato a deputado federal pelo PSTU, foram presenças constantes no debate.
Um dos pontos mais marcantes foi a apresentação de uma moção em defesa da greve dos profissionais de Educação exigindo a abertura de negociações por parte da governadora do PT, Benedita da Silva, e a imediata suspensão do corte do ponto. Esta moção foi aprovada por aclamação.
No próximo dia 17 de junho, haverá o lançamento do Manifesto contra a Base de Alcântara no Teatro João Caetano, Rio de Janeiro.
400 participam no Maranhão
O curso de multiplicadores da campanha contra a Alca no Maranhão aconteceu nos dias 8 e 9 de maio. Participaram cerca de 400 ativistas.Teve duas mesas de debate, sobre a área de Livre Comércio e a base de Alcântara.
Os principais partidos e organizações do movimento de massas como PT, PCdoB, sindicatos, e inclusive a esquerda petista, tiveram uma participação quase inexistente. Em termos de organizações do movimento social erram expresivas as presenças de ativistas ligados ao MST, Pastorais sociais, PSTU e Quilombo Urbano (entidade do movimento negro).
Comitê é lançado em Bauru-SP
Foi lançado, na sede do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, o Comitê contra a Alca (Área de Livre Comércio das Américas).
Representantes de sindicatos, partidos políticos, pastorais, órgãos de defesa dos direitos humanos e entidades estudantis participaram do lançamento. No dia 23 de maio, o comitê distribuiu uma cartilha explicativa contra a Alca aos bancários e servidores municipais.
No dia 8 de junho, no calçadão da Batista de Carvalho, membros do comitê vão distribuir o material à população.
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