No dia 22 de julho, sexta-feira, às 9h, realizou-se em Maceió (AL) um ato público contra a corrupção do governo Lula. O ato foi convocado por diversas entidades, como Conlutas, Sinpofal, Sindjus, Sindpetro, Sintsep, Sismec, Sintufal e os partidos PSTU e P-SOL. Concentrados na praça D. Pedro II, em frente à Catedral da cidade, os manifestantes denunciaram o mar de lama no governo e no Congresso Nacional. Munido de faixas contra a corrupção e de um carro de som, o movimento exigiu uma investigação eficaz, punição para todos os culpados e reparação dos danos causados aos cofres públicos.

O ato reuniu cerca de 50 pessoas, mas causou uma grande agitação no Centro, fazendo com que muitas pessoas parassem para ouvir os discursos ou pedir os panfletos que estavam sendo distribuídos.

As entidades reunidas se revezavam ao microfone para fazer suas denúncias. Em nome do PSTU, falou o companheiro Gustavo, da juventude do partido, que denunciou não só a corrupção, mas também toda a política econômica neoliberal do governo Lula e a farsa do “golpe das elites“.

Sem esquecer o foco regional, o movimento ainda exigiu a conclusão das investigações da chamada operação Guabiru e a punição de todos os culpados. A operação da Polícia Federal prendeu vários prefeitos de Alagoas, envolvidos em um esquema de desvio de verbas da merenda escolar e de licitações fraudulentas. Um dos melhores momentos do ato se deu quando o movimento saiu pelas ruas gritando a palavra de ordem: “Ô Lula, que papelão! Tirar do pobre pra botar no cuecão!”