Entidades árabes e de apoio ao povo palestino se unem a partidos, centrais e movimentos sociais contra o genocídio realizado por Israel

O ato em defesa do povo palestino e contra o massacre perpetrado por Israel na Faixa de Gaza reuniu mais de 5 mil pessoas na tarde desse 19 de julho em São Paulo. O protesto unificado foi convocado por entidades como a Frente Palestina de São Paulo, o Mopat (Movimento Palestina para Todos), e contou com a participação de entidades e organizações da comunidade árabe, centrais sindicais como a CSP-Conlutas, CUT e CTB, além de partidos como o PSTU, PCdoB e PSOL. O MTST também marcou grande presença, levando milhares de pessoas à manifestação.

Com palavras-de-ordem como “Estado de Israel, estado assassino, e viva a luta do povo palestino“, os manifestantes se concentraram em frente ao prédio da rede Globo, na região nobre do Berrini. Grande parte da imprensa se lança hoje numa cobertura absolutamente parcial do que vem ocorrendo na Palestina, a fim de justificar e legitimar os ataques do Estado sionista. Após a concentração, os ativistas saíram em passeata pela Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini e deram uma volta até entrarem na rua James Joule, onde fica consulado de Israel.

Apesar do forte aparato policial postado em frente ao prédio, os manifestantes não caíram em nenhuma provocação. Lá, denunciaram as atrocidades cometidas pelo Estado de Israel contra os palestinos e defenderam uma Palestina livre, laica e democrática para todos.


Ato em frente ao consulado de Israel

É muito importante essa solidariedade internacional ao povo palestino porque o que está acontecendo é um genocídio e nós precisamos exigir dos nossos governantes que o governo brasileiro rompa imediatamente relações militares, comerciais e diplomáticas com Israel, até que a Palestina seja livre e haja justiça, o que só vai ocorrer com um estado único palestino, laico e democrático com todos os que quiserem viver em paz com os palestinos“,  defendeu a militante do PSTU e ativista do Mopat, Soraya Misleh.


Soraya Misleh

Até esse dia 20 de julho, o ataque de Israel a Gaza, intensificado com a invasão por terra realizada pela Exército sionista no último dia 15, havia matado 430 palestinos, incluindo mais de uma centena de crianças.

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