O Amazonas, assim como toda a região norte, nordeste, centro-oeste foi transformado pela burguesia em apenas produtores ou reservadores de matéria prima. E não é a toa que as multinacionais olham com olho gordo para nossas reservas naturais e que até hoje o Amazonas não tem indústrias de verdade, apenas “maquiadoras”.
Não defendemos o modelo da Zonas Franca de Manaus, um modelo de superexploração da maioria dos trabalhadores amazonenses e em benefício de uns poucos, menos de 0,5%. Nem mesmo a pretensa justificativa de “dar empregos” pode ser levada a sério. Pois à crise do capitalismo mundial, foi respondida pela patronal do Distrito Industrial com demissões, chegando a reduzir os postos de trabalho em mais de 50% e enquanto seus lucros, melhor dizendo a rapina continua a crescer. A BURGUESIA NATIVA, subserviente ao capital internacional, tem suas migalhas que caem da mesa dos rapinadores, são representantes da construção civil, da exploração dos serviços privatizados (educação, saúde), comércio e detentores dos melhores empregos na burocracia estatal.
Defendemos o fim de toda isenção fiscal para as grandes empresas e monopólios, imposto progressivo sobre a burguesia, isenção de impostos e tarifas para os desempregados.
Substituição imediata de toda fábrica fechada por uma indústria de base, usando os mesmos incentivos dados aos ladrões internacionais por um prazo determinado, que toda a indústria maquiadora seja substituída por indústrias de base e de benefiaciamento de produtos regionais.
Estatização e multas para as empresas multinacionais e nacionais instaladas que fechem suas fábricas devido ao imposto progressivo ano a ano.

HERBERT AMAZONAS – CANDIDATO A GOVERNADOR pelo PSTU – PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES