Zé Maria de Almeida, da coordenação da Conlutas, fez a primeira fala, em nome da Federação Sindical e Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais (FSDMG). Ele defendeu que o Conat deve transformar a Conlutas em entidade para dar um passo adiante frente aos novos desafios do movimento – Super-Simples, reforma sindical e trabalhista, etc. “É preciso fortalecer a estrutura que já estamos construindo”, disse.

Mas a transformação da Conlutas não significa fechar as portas para futuras adesões. “É preciso trazer para essa nova entidade mais movimentos sociais, desempregados, e tentar ganhar os sindicatos que ainda estão com os pelegos para a luta”, afirmou.

Zé Maria,que é presidente do PSTU, defendeu ainda que a Conlutas tenha uma direção sem mandato fixo, com representantes por entidade, e que não seja uma central sindical. Isso porque a tarefa de representar toda a classe trabalhadora ficaria comprometida, já que a maioria não está em empregos formais. Ele concluiu: “A Conlutas deve ser uma organização de novo tipo, que apóie todas as lutas, com um programa que expresse as demandas de todos os setores”.

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