A campanha do PSTU tem movimentado operários, petroleiros, bancários professores, estudantes, entre muitos outros ativistas. Buscamos o apoio dos trabalhadores e estudantes conscientes. Por isso queremos seu voto. Cada voto nos candidatos do PSTU é um ponDuplicar os salários
A riqueza produzida pelos trabalhadores deve beneficiar os próprios trabalhadores. O Brasil é um país rico, mas só um punhado de empresários se beneficia disso. Os trabalhadores são cada vez mais explorados porque os lucros das grandes empresas aumentaram 400%, enquanto o salário médio permaneceu estagnado. Houve um modesto aumento do salário mínimo e um achatamento nos salários dos trabalhadores especializados. Muitos operários foram demitidos para contratação de outros, precarizados com salários menores.

Os candidatos do PSTU defendem a duplicação imediata do salário mínimo, em direção ao salário mínimo definido pelo Dieese, mais aumento geral dos salários.

Defender os trabalhadores, lutar contra o desemprego
Muitos aplaudiram a atuação de Lula frente à crise econômica. Mas achamos que o governo se comportou como mandaram as multinacionais e os bancos. Para salvar as grandes empresas, injetou R$ 300 bilhões de dinheiro público, reduziu o IPI de automóveis, eletrodomésticos e materiais de construção e liberou R$ 100 bilhões para os banqueiros. Por outro lado, não garantiu nenhuma medida que preservasse o emprego dos trabalhadores, nem mesmo diante dos mais de quatro mil demitidos da Embraer, mesmo podendo fazê-lo legalmente.

A crise que agora atinge a Europa poderá chegar ao Brasil nos próximos anos. Nem Dilma, nem Serra irão defender os empregos.

Os candidatos do PSTU defendem a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais, sem redução dos salários. O avanço tecnológico deve favorecer os trabalhadores, gerando mais empregos e possibilitando melhor qualidade de vida.

Em defesa da aposentadoria
O PSTU esteve na mobilização dos aposentados e trabalhadores que obrigou o Congresso a reajustar as aposentadorias e aprovar o fim do fator previdenciário. O fator havia sido imposto pelo governo FHC para adiar ao máximo as aposentadorias. Lula, no entanto, manteve o fator previdenciário com a desculpa de que o governo “não tinha dinheiro” para bancar as aposentadorias.

Nossos candidatos defendem o fim do fator, a recomposição do poder de compra das aposentadorias e o reajuste de todos os benefícios vinculado ao do salário mínimo.

Reestatização das empresas privatizadas
O PSDB entregou o patrimônio do povo ao capital estrangeiro em fraudulentas privatizações. Muitos temem o retorno do PSDB ao governo e a retomada das privatizações no país. Mas Lula não reestatizou nenhuma empresa. Vale, Embraer, entre outras, seguem nas mãos do capital internacional. Como se não bastasse, o governo realiza uma privatização silenciosa. Hoje, a maioria do capital da Petrobras (cerca de 60%) está nas mãos de investidores privados. Já no Banco do Brasil, o PT aumentou a participação estrangeira para até 20%.

Para o PSTU, as estatais devem ser reestatizadas imediatamente e passar para o comando de seus próprios trabalhadores. Assim, poderemos recuperar os lucros dessas empresas, hoje enviados para o exterior, assim como garantir tarifas mais baratas para o povo.

Contra o pagamento das dívidas
O governo do PT diz que a dívida externa não existe mais. Mas isso não é verdade. A dívida foi transferida para a dívida pública, que hoje soma mais de R$ 2 trilhões. No total, Lula já pagou mais de R$ 2 trilhões em juros e amortização da dívida pública, mais do que o governo do PSDB. No entanto, ela só aumentou. No ano passado, 36% de todo o orçamento geral do país foi destinado ao pagamento da dívida. Esse valor é quase cinco vezes maior do que os gastos com saúde e educação.

Diante desses valores astronômicos, é impressionante escutar o governo dizer que não tem dinheiro para acabar com o fator previdenciário ou conceder reajuste aos servidores públicos.

O PSTU defende o fim do pagamento das dívidas. Assim, será possível utilizar esse dinheiro para realizar um plano de obras públicas que possa absorver o contingente de desempregados e solucionar grandes problemas de infraestrutura, como a falta de oito milhões de moradias.

Reforma agrária já!
O governo do PT se aliou ao agronegócio e congelou a reforma agrária no país. A violência e a impunidade no campo continuam reinantes. O PSTU defende a reforma agrária e as ocupações de terras. Também defendemos a nacionalização do agronegócio.

Contra toda forma de opressão
Os crimes machistas mostram que o governo Lula pouco fez para defender as mulheres. Uma mulher é morta a cada quatro horas, e a impunidade reinante incentiva a violência. Eliza Samudio e Mércia Nakashima são exemplos entre tantos outros que ficam ocultos.

Para o PSTU, a luta contra a exploração capitalista é inseparável da luta contra as diferentes formas de opressão. As batalhas pela emancipação da mulher e contra o capitalismo devem ser travadas juntas.

Nossos candidatos estão na luta contra a homofobia. Defendemos a união civil de casais do mesmo sexo. É preciso também criminalizar a homofobia.
Também combatemos o racismo. O Estatuto da Igualdade Racial aprovado pelo governo não ajudou a enfrentar a discriminação racial. Pelo contrário, sepultou as políticas de ações afirmativas – como as cotas nas universidades. Defendemos cotas para negros e lutamos contra esse sistema que perpetua o racismo.

Uma campanha anti-imperialista e internacionalista
Zé Maria foi o único candidato a viajar ao Haiti para defender a retirada das tropas brasileiras desse país.

É preciso lutar contra toda a exploração imperialista, agora com o governo de Barack Obama à frente.

Em defesa dos recursos naturais e do meio ambiente
As agressões contra o meio ambiente aumentaram muito no governo do PT. Aliado ao agronegócio, Lula liberou os transgênicos (sementes geneticamente modificadas), algo que nem mesmo FHC conseguiu. O governo também aprovou um projeto que autoriza qualquer empresa a explorar áreas da floresta amazônica por um período que pode chegar a 60 anos. Todas essas medidas passaram quando Marina Silva era ministra do Meio Ambiente.

Para o PSTU, não há desenvolvimento sustentável sob o capitalismo. Os interesses dos grandes capitais, a busca por lucro e a preservação ambiental não andam juntos.

Em defesa da educação pública

Além de sofrerem com o desemprego e a discriminação, os jovens mais pobres continuam bem longe da universidade. Apenas 5,6 % dos que ganham em média de meio a um salário mínimo cursam o ensino superior. Ao invés de aumentar as verbas para a educação pública, o governo, através do Prouni, destinou dinheiro público aos empresários do ensino.

O PSTU defende a estatização do ensino pago e a destinação de 10% do PIB para a educação.

A saúde deve ser pública e de qualidade
A saúde está se transformando em mercadoria com o sucateamento, a privatização, o corte de verbas e o subfinanciamento. O Brasil gasta com saúde pública 3% do PIB, metade do recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Enquanto isso, os planos privados se proliferam à custa do caos do setor público. É preciso que 6% do PIB sejam destinados para a saúde pública. Isso significa dobrar os gastos federais em saúde. É preciso parar de destinar qualquer verba pública aos hospitais privados.

Por uma segunda independência
A economia brasileira é controlada em quase todos os setores pelas multinacionais. Não há nenhum setor importante da burguesia brasileira disposto a bancar a luta pela ruptura com o imperialismo.

Apenas os trabalhadores poderão promover uma segunda independência para o Brasil. No entanto, o país precisa deixar de pagar as dívidas, acabar com o plano econômico feito para engordar o cofre dos banqueiros, expropriar as grandes empresas multinacionais e nacionalizar as empresas privatizadas.

Candidatos da classe trabalhadora
Zé Maria é um operário que não se vendeu. Sua militância começou em meio às greves metalúrgicas do final da década de 70 no ABC Paulista, ao lado de Lula, com quem foi preso em 1980. Mas, ao contrário da maior parte dos dirigentes daquela época, incluindo o presidente, que foram absorvidos pela estrutura do Estado ou pelas burocracias sindicais, Zé Maria não se vendeu, permanecendo junto às lutas dos trabalhadores.

Assim também é a trajetória de todos os candidatos do PSTU. São ativistas experientes do movimento sindical, estudantil e popular, sempre presentes nas principais lutas da classe trabalhadora. Votar em um candidato do PSTU é votar num trabalhador como você.

Nossos candidatos estão nas campanhas salariais de petroleiros, metalúrgicos, trabalhadores dos Correios, entre outras categorias. Sabemos que as mudanças de que o povo brasileiro necessita não virão pelas eleições, mas com a luta do povo. Acreditamos, porém, que é muito importante votar e eleger deputados socialistas. A eleição de um deputado revolucionário representa um importante ponto de apoio para a luta dos trabalhadores. Nosso parlamentar vai usar a tribuna para denunciar o regime e divulgar as lutas operárias, greves e ocupações de terra.

Fortalecer a oposição de esquerda ao governo
Lula e o PT governam para os empresários e banqueiros. Por isso, mantiveram a mesma política econômica dos governos anteriores. Não é por menos que os bancos e as empresas lucraram com Lula mais R$ 170 bilhões em seu governo, ou seja, cinco vezes mais do que em todo o período de FHC, quando os banqueiros lucraram R$ 34,3 bilhões. Já os empresários, só no primeiro mandato do governo, aumentaram seus lucros em 400%, enquanto o salário mínimo teve um aumento de 57%.

Não queremos que a direita tradicional volte a governar o país. O PSDB arrasou o Brasil. Mas não podemos dizer que o PT governa para os trabalhadores.
Contra a falsa polarização eleitoral no país, a campanha do PSTU está a serviço do fortalecimento de uma terceira via, dos trabalhadores, contra os dois blocos burgueses.

Candidatos sem rabo preso
As eleições sofrem uma enorme interferência do poder econômico. As campanhas milionárias dos grandes partidos são financiadas pelas empresas e pelos bancos. Depois das eleições, esses financiadores cobram a fatura na forma de favores do poder público e de leis contra os trabalhadores e a favor dos ricos.

Todos os partidos e organizações dos trabalhadores que se corromperam, incluindo o PT, começaram a trilhar esse caminho aceitando o financiamento de bancos e empresas. Para se manter independente, é preciso não aceitar dinheiro da burguesia.
Os candidatos do PSTU têm total independência financeira. Todos os recursos da nossa campanha eleitoral vêm de contribuições financeiras da classe trabalhadora.

Votar pelo socialismo
Os candidatos do PSTU se orgulham de defender um programa socialista. Enquanto os outros partidos fazem promessas que sabem que não vão cumprir, nosso partido defende um programa para mudar realmente o país. Apresentamos outra forma de organizar a sociedade e uma maneira distinta de governar o Brasil.

Defendemos um governo da classe trabalhadora. Um governo que implemente as necessárias mudanças na estrutura econômica, política e social, abrindo caminho para uma transição socialista. Essa proposta visa mostrar que não há saída para os trabalhadores nos limites deste sistema capitalista.

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