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Dilma traiu os trabalhadores. Foi eleita dizendo que não atacaria os direitos e, antes mesmo de assumir seu segundo mandato, fez todo o contrário. Mexeu no seguro-desemprego, no abono-PIS e em vários outros direitos trabalhistas e, agora, com o aprofundamento da crise econômica, aplica um duro ajuste fiscal e promete uma nova reforma da Previdência. O objetivo é um só: jogar o custo da crise nas costas dos trabalhadores.

Diante dessa traição e de uma política que privilegia banqueiros e empresários, a maior parte da população, incluindo aí setores de peso da classe trabalhadora que por anos nutriu algum tipo de esperança nesse governo, rompeu com Dilma e o PT. Mas não só, todos os políticos sofrem um desgaste profundo diante de uma situação em que o povo vê tanto o PT quanto o PSDB e o PMDB comprometidos em esquemas de corrupção e de mãos dadas com as mesmas empreiteiras, bancos e empresas.

É isso o que vem causando essa crise política em Brasília. O PSDB com Aécio à frente vem tentando canalizar esse desgaste, mas esse partido não representa qualquer alternativa à classe trabalhadora. Propõe mais ajuste fiscal e uma política econômica essencialmente igual à do PT. O PMDB, do corrupto Eduardo Cunha e Michel Temer, tampouco. São todos farinha do mesmo saco.

O que fazer? Se Dilma fica continuaremos a ter nossos direitos atacados, os banqueiros seguirão tendo lucros recordes enquanto que, para a população e os trabalhadores, restarão o desemprego e os cortes bilionários na saúde e educação. Manter o PT aí, como acredita parte da esquerda, não significa um “mal menor”. Se vem o PSDB ou o PMDB, por outro lado, vai ser a mesma coisa. São todos financiados pelos grandes bancos e empresas e governam pra eles.

É preciso botar todos pra fora! O PSTU defende que a classe trabalhadora, que produz as riquezas desse país, é que deve governar, através de suas próprias organizações, através de conselhos populares. Você viu como os estudantes secundaristas de São Paulo se auto-organizaram e garantiram não só sua luta como o próprio funcionamento das escolas? Os trabalhadores podem e devem governar por suas próprias mãos.

Mas hoje, infelizmente, não temos um grau de organização da classe que nos possibilite impor uma alternativa de poder a esse Congresso Nacional e a esse governo dos ricos e corruptos. Diante disso, defendemos eleições gerais já, sem qualquer tipo de privilégio ou dinheiro das empresas, com mandatos revogáveis e com salários aos políticos iguais a de um operário ou professor.

Precisamos, ao mesmo tempo, construir uma alternativa dos trabalhadores. Unificar as muitas lutas que vem ocorrendo neste momento e impor uma Greve Geral para que os ricos paguem pela crise. É para isso que luta a militância do PSTU.

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Conheça o PSTU
O PSTU é um partido operário e socialista. Somos um partido diferente, formado por trabalhadores e trabalhadoras, jovens, estudantes, ativistas de movimentos sociais e populares, aposentados. Para nós, as verdadeiras mudanças não ocorrem através das eleições, este jogo de cartas marcadas financiado pelos grandes bancos, empresas e empreiteiras. A mudança vem da luta.

Muito perguntam se é necessário um partido. Vivemos numa luta de classes, em que cada vitória do povo trabalhador e da juventude representa uma derrota para os empresários e o governo. A luta contra as demissões ou a redução dos salários imposta pelo PPE (Programa de Proteção ao Emprego), por exemplo. Num primeiro momento, vai reduzir ou impedir que cresçam ainda mais os lucros da empresa. Mas, num segundo momento, assim que tiverem uma oportunidade, vão demitir novamente e contratar com salários menores. E tem ao seu lado o governo e a Justiça, que agem segundo os interesses dos ricos.

E além disso tem a inflação, que come nossos salários, e os cortes nos serviços públicos. Ou seja, cada vitória que temos, nos limites desse sistema capitalista, é temporária. Por isso que, além da luta é necessário que haja organização, a fim de dar seqüência às mobilizações, e um programa, ou seja, um conjunto de medidas que concretizem nossas conquistas e aponte uma estratégia: uma sociedade sem exploração ou opressão.

Mas como fazer isso, se o governo, os políticos corruptos e o conjunto das instituições, incluindo a Justiça, estão do lado dos banqueiros e empresários? Para mudarmos de fato, temos que mudar o governo. Por isso que o PSTU defende que deve ser a classe trabalhadora, que representa as aspirações e interesses da grande maioria da população, e que produz as riquezas desse país, que deve governar. Por isso que defendemos o socialismo.

Convidamos a você a continuarmos essa conversa. Conheça mais sobre o PSTU, nosso programa, nossas ideias e os nossos princípios. Venha lutar com a gente por um mundo mais justo e igualitário, um mundo socialista!

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