É preciso mudar tudo, começando pelo investimento de 10% do PIB na educação pública em nível nacional, estadual e municipal. Isso significaria colocar todas as crianças em creches públicas, dar uma educação fundamental de qualidade, com professores e funcionários bem remunerados e qualificados. Mas é preciso avançar mais. Por isso os candidatos do PSTU defendem:

– Aplicação de 35% do orçamento do município na educação.
– Contra a mercantilização do ensino. Pela estatização do ensino privado.
– Verbas públicas do município serão aplicadas somente nas escolas públicas.
– Fim da municipalização do ensino fundamental.
– Fim dos contratos das parcerias privadas.
– Pelo fim de avaliações externas e meritocráticas dos trabalhadores da educação.
– Fim do funil do vestibular. o ingresso livre nas universidades públicas.
– Promoção de políticas para combater o racismo, machismo e a homofobia.
– Fim de qualquer forma de aprovação automática.

Combater a opressão dentro da escola
O racismo, o machismo e a homofobia estão presentes em todos os âmbitos da sociedade, inclusive dentro da escola que muitas vezes reproduz a opressão.
O governo e as administrações municipais do PT e do PSDB-DEM nada fizeram para a promoção de políticas de combate a opressão. Pelo contrário, o governo federal (que faz propaganda de seu compromisso com o combate ao machismo) sequer implementou a adoção de disciplinas escolares sobre gênero e direitos humanos nas escolas de ensino fundamental, como prevê a Lei Maria da Penha.

O Kit Anti-Homofobia que, apesar de seus muitos problemas, poderia ser um instrumento para abrir este debate no interior das escolas, foi vetado por Dilma, que se submeteu os setores mais conservadores do Congresso Nacional.

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