Mexeu com um, mexeu com todos nós! Lutar não é crime, abaixo a repressão!

Nesta manhã de quarta-feira, 14, dois petroleiros dirigentes do SindiPetro do Litoral Paulista  (Fábio Mello e Fábio Farofa) foram presos e agredidos numa manifestação pacífica que ocorria em frente ao prédio da Petrobrás (Edisa), no bairro do Valongo, em Santos (SP).

A brutal repressão policial, além das prisões, contou com gás de pimenta, violência física e o quase atropelamento de petroleiros que tentavam defender os companheiros que estavam sendo presos.

Manifestamos nossa completa solidariedade com os trabalhadores presos, com toda categoria petroleira e o Sindicato do Litoral Paulista. Mexeu com um, mexeu com todos nós! Lutar não é crime, abaixo a repressão!

Enquanto políticos, altos diretores e empresários que roubaram por anos a empresa, como mostrou a Operação Lava Jato, continuam livres e impunes, os trabalhadores petroleiros que defendem a Petrobrás pública e estatal são presos e agredidos. 

Fazemos um chamado a todas as entidades sindicais, políticas e sociais a se manifestarem contra as prisões e a repressão violenta ocorrida hoje em Santos.  Vamos repudiar a criminalização das lutas da classe trabalhadora!


Os petroleiros estão em luta em defesa da Petrobrás 100% pública e estatal, contra a privatização aplicada pelo governo Dilma e a direção da empresa, com apoio da mídia e dos tucanos.

Há mais de duas semanas os sindicatos da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) estão em mobilização permanente (com atrasos, paralisações e manifestações) contra o desinvestimento (desmonte) da Petrobrás, a entrega do Pré-Sal e por um acordo coletivo digno.  Nessa semana ocorre a Jornada Unitária de Luta, que conta com a adesão de alguns sindicatos da base da FUP.

Os petroleiros do Litoral Paulista estão em campanha pela greve nacional da categoria e estão mobilizados em todas suas bases operacionais e administrativas. Por isso, a dura repressão policial enviada pela direção da empresa: estão com medo da luta dos trabalhadores e apelam para os meios militares para derrotar o movimento. Não passarão!

Os petroleiros do PSTU e toda militância do partido repudiam veementemente a repressão ocorrida no dia de hoje.  E acreditamos que a melhor resposta à repressão é fortalecer a luta da categoria, unificar a mobilização com a greve dos bancários, para defender a Petrobrás dos planos privatistas de Dilma e da oposição de direita!

Juntos somos mais fortes! Abaixo a repressão!