Queremos aumento de salário. Que Lula rompa com o FMI e a Alca!

A maioria dos trabalhadores em campanha salarial votou em Lula e tem expectativas em seu governo. Até por isso, tem enorme disposição de luta nesse momento. Pois votaram nele porque querem mudança, o fim do arrocho, do desemprego, da perda de direitos. Mas Lula segue aprofundando a política econômica de FHC e do FMI.

A direção majoritária nos sindicatos, por sua vez, em sua maioria militantes do PT e do PC do B, são governo. Por isso, têm feito de tudo para que as greves não saiam e, se saírem, para que não se unifiquem. Mais, na hora H – como nas mobilizações dos estudantes em Salvador ou na greve dos Correios – têm atuado para desmontar as lutas e tentar fazer com que os trabalhadores aceitem acordos rebaixados.

Acontece que não é possível ganhar uma luta se não sabemos identificar contra quem estamos lutando. Banqueiros, empresários, governo e FMI têm uma política unificada de arrocho salarial. O governo não quer que nenhum setor patronal dê o reajuste que os trabalhadores têm direito, para que estes não se generalizem. Também não quer greves unificadas e mobilização social, porque isso ameaça a “estabilidade” com o FMI.

É hora, portanto, de construirmos uma mobilização unificada, montar comandos de base e impor a greve aos sindicatos. É hora também de exigirmos que Lula rompa com a Alca e o FMI, pare de pagar bilhões para os banqueiros e garanta salário, emprego e terra para os trabalhadores.

Post author João Ricardo Soares,
da redação
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