No dia 9, as entidades estudantis se reuniram com o ministro da Educação, Tarso Genro, para apoiar dois pontos da reforma UniversitáriaA UNE, a UBES e centrais sindicais – CUT, Força Sindical e outras – se reuniram com o ministro da Educação, Tarso Genro, para apoiar o projeto Universidade para Todos, que compra vagas nas faculdades privadas, e o projeto de cotas para estudantes de escolas públicas.

As entidades divulgaram manifesto afirmando que “o aumento de vagas públicas nas escolas privadas ampliará, para todos, oriundos do ensino público ou do ensino privado, o acesso à universidade” e que “o estabelecimento das cotas, além de uma questão de justiça, será decisivo para o fortalecimento e revigoramento do ensino em todos os níveis”.

Está claro em mais este triste episódio o apoio explícito da UNE às medidas que atacam a universidade pública e o movimento estudantil. Tudo sob o pretexto de incluir jovens trabalhadores e negros na universidade.

A compra de vagas nas faculdades privadas favorece apenas os tubarões do ensino com isenção de impostos. As cotas do governo, além de não atingirem igualmente todos os cursos, são parte de uma reforma que privatiza as universidades públicas.

A UNE e a UBES não podem mais falar em nome dos estudantes! É hora de organizar manifestações em todo o país contra esta reforma e fortalecer novas alternativas de luta como a Coordenação Nacional de Luta dos Estudantes – Conlute.
Post author Julia Eberhardt, diretora de oposição na UNE e membro da Coordenação Nacional de Luta dos Estudantes
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