Centrais sindicais assinam protocolo com Ministério da Educação e vão ajudar a escrever a reforma UniversitáriaA UNE e a CUT, entidades que deveriam estar à frente das mobilizações contra as reformas do governo, estão boicotando a marcha.

A CUT se negou a dar qualquer apoio à marcha e pressiona os organizadores a desistirem da mobilização, argumentando que isso “desestabilizaria” o governo.

Pior, o ministro da Educação, Tarso Genro, assinou, no dia 18, um protocolo de cooperação que autoriza as centrais sindicais a participar na redação final do projeto de reforma Universitária. Assinaram o protocolo Luiz Marinho, presidente da CUT, além dos presidentes das centrais Força Sindical, CGT, SDS, CAT e CGTB. Para Marinho, “o governo merece parabéns por esta iniciativa”.

Já a UNE, na última reunião da executiva, a direção da entidade, a UJS, ligada ao PCdoB, foi contra a participação na Marcha, pois a entidade “apóia a reforma universitária”. Além disso, foram marcadas mobilizações nos estados “pelo acesso à universidade” na mesma data da Marcha, deixando claro o boicote.

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