O desemprego não é apenas uma realidade brasileira. Em todo o mundo capitalista vem aumentando dia a dia. Em 2001, existiam 160 milhões de desempregados no mundo. Em 2003, já eram 185 milhões, isto levando em conta que os dados oficiais dos governos são claramente subestimados.

Os subempregados no mundo já são 550 milhões. Na América Latina, a Argentina é um exemplo. Na década de 80, orgulhava-se com seu índice de 6% de desemprego. “Percentuais europeus”, diziam os governantes. Após a implantação do neoliberalismo, com o governo Carlos Menen, o país entrou em derrocada, atingindo 20% de desemprego no último ano. Na Colômbia e no Peru, as taxas beiram os 18%.

Na Europa, os índices também crescem. Na União Européia a média é de 8%, Portugal já aponta 9,5% e a Espanha é o país com o índice mais alarmante: 11,2%.
Ainda na União Européia, os números se agravam entre a juventude. Entre os menores de 25 anos, a taxa de desemprego subiu para 15,5%, chegando a 27,1% na Itália.
Não existe argumento que mude a lógica do capitalista: se ele pode lucrar mais, com menos empregados, é isso o que tentará impor.

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