É necessário construir uma frente de esquerda, uma alternativa aos dois blocos políticos atuais, PT e PSDB-PFL. Chamamos o P-SOL (e sua candidata Heloísa Helena), a Consulta Popular, o MST, o PCB, a compor essa frente para as lutas e para as eleições.

Uma frente dessa natureza terá que adotar uma postura de apoio às lutas diretas dos trabalhadores, assim como para a ruptura com a CUT e a UNE, e a construção da Conlutas, para afirmar uma nova direção para o movimento sindical, popular e estudantil.

Uma frente de esquerda terá que assumir um programa anticapitalista, antiimperialista, de oposição clara ao governo petista e à democracia burguesa. Uma frente de esquerda deve ter um caráter classista, negando qualquer aliança com partidos burgueses, como o PDT, que posa de oposição, mas está integrado a governos do PSDB, e dirige a pelega Força Sindical.

Recusar a composição desta unidade equivale a aceitar a polarização PT x PSDB, que será incentivada por todos os meios de comunicação de massas do país. Não se pode vencer esta situação sem superar a fragmentação da esquerda. A hora é de buscar a unidade da esquerda nas lutas e nas eleições.

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