Desde a fundação do PSTU, temos como princípio a luta contra o machismo, o racismo e a homofobia. Entendemos que a luta contra a exploração capitalista é inseparável da luta contra as diferentes formas de opressão, e não é possível lutar contra a opressão sem lutar contra o capitalismo.
O machismo, o racismo e a homofobia são disseminados e reforçados cotidianamente, de forma a fragmentar os trabalhadores e legitimar a exploração, impedindo que se unam para lutar. É necessário lutar e arrancar conquistas, mas para acabar completamente com a opressão é necessário o fim da exploração, com uma transformação radical da sociedade capitalista e a construção do socialismo.
Por isso, acreditamos que a luta dos homossexuais é a luta do conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo.
Infelizmente, a maior parte do movimento GLBT hoje segue o caminho oposto: aliados a Lula, as reivindicações se limitam ao que é possível sem se voltar contra o governo. Comemoram medidas como o Brasil sem Homofobia (que nunca saiu do papel) e a Conferência Nacional GLBT (que não encaminhou nenhuma medida concreta), e se esquecem que nesse mesmo governo se encontram representantes dos setores mais conservadores da sociedade. Esquecem-se também que não há no Brasil nenhuma legislação que proteja os homossexuais, e que o Brasil segue sendo um dos países onde mais homossexuais são assassinados.
Apresentamos abaixo um programa GLBT para a classe trabalhadora. Esse programa será defendido por todos os nossos candidatos e pela nossa militância, e foi elaborado pela Secretaria Nacional GLBT do PSTU, em conjunto com militantes e ativistas presentes no seminário programático.
Direitos civis
aPelo direito à adoção de crianças por casais do mesmo sexo e extensão da licença maternidade/paternidade.
Educação
aPor políticas educacionais que contemplem a diversidade sexual.
aPela inclusão da disciplina de educação sexual na grade curricular das escolas e nos cursos de formação de professores, levando em conta a diversidade sexual.
Saúde
Trabalho
Cultura
Violência
Moradia
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