• EMPREGO E EDUCAÇÃO
    É possível fazer um grande mutirão nacional para a construção de seis milhões de casas populares, o que corresponde ao déficit habitacional do país. Isto poderia dar uma resposta a dois gravíssimos problemas sociais: o desemprego e a falta de casas populares. Esse plano custaria R$ 72 bilhões (cada casa, segundo a UFRGS, custaria R$ 12 mil).

    Triplicar o orçamento federal de 2005 para a educação no país (três vezes R$ 21 bilhões = R$ 63 bilhões) possibilitaria implementar um plano educacional para a juventude e incorporá-la também em atividades de lazer. Tudo isso (emprego e educação) custaria R$ 135 bilhões, um quarto do que o governo Lula vai gastar (R$ 520 bilhões) com o pagamento das dívidas interna e externa aos banqueiros.

  • FIM DA IMPUNIDADE
    Crimes de autoridades policiais, políticas e judiciárias devem ter punições exemplares. É fácil falar em pena de morte para os mais pobres, mas o que propor aos juízes, políticos e policiais corruptos ligados aos grandes bandidos? Primeira medida: prisão e confisco dos bens desses senhores.

  • CRIAÇÃO DE UMA NOVA POLÍCIA CIVIL UNIFICADA
    É preciso acabar com as atuais polícias civil e militar, para criar outra, unificada e controlada democraticamente pela população.

    É preciso defender a população e não a propriedade das empresas. Para defender os interesses dos pobres e dos bairros da periferia, é preciso que essa nova polícia tenha uma estrutura interna democrática, com a eleição dos superiores, direito à sindicalização e greves em defesa de suas reivindicações. Delegados, promotores e juízes devem ser eleitos pela comunidade.

    Com salários dignos, condições de trabalho no mesmo nível do conjunto do funcionalismo público e capacitação profissional para a investigação.

    Os maus policiais devem ser punidos exemplarmente, em processos transparentes, acompanhados pela comunidade. Deve ser expressamente proibido que policiais criem empresas de segurança, fechando essas empresas com a relocalização de seus trabalhadores.

  • GRUPOS COMUNITÁRIOS DE AUTODEFESA
    Seriam encarregados de controlar e trabalhar conjuntamente com os policiais nos bairros, subordinados aos Conselhos Populares de Segurança, formados por associações de bairros, sindicatos e organizações populares, como organizações do movimento pela moradia, MTST e MST. São necessários também voluntários civis para combater a violência e a criminalidade, com membros de confiança da comunidade.

    Todos devem receber treinamento militar, combate a incêndio, enfermagem e técnicas de investigação. Teriam como função proteger a integridade física das
    pessoas e dos bens dos trabalhadores, além de combater os grandes narcotraficantes, que intimidam a população mais carente nas favelas e nos bairros pobres.

    – Chega de repressão aos movimentos sociais
    – Fim imediato das tropas encarregadas de repressão às manifestações sociais.

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