O primeiro passo para enfrentar a criminalidade começa por uma mudança radical na política econômica, com um plano direcionado às necessidades da maioria do povo e voltado para a erradicação do desemprego, o arrocho salarial e o baixo nível educacional. Isso começa com a suspensão do pagamento das dívidas externa e interna (em quatro anos o governo Lula pagou R$ 590 bilhões em juros aos banqueiros). Esse dinheiro deve ser utilizando para a criação de um plano de obras públicas que absorva a mão-de-obra desempregada. É preciso também acabar com o arrocho salarial, duplicando o salário mínimo, com um plano em direção ao salário mínimo do Dieese (R$ 1.500). Sem pagar as dívidas, o orçamento da educação pode ser multiplicado, integrando assim a juventude na escola e em atividades de formação e lazer.

Por outro lado, é fundamental acabar com impunidade prendendo os grandes criminosos, políticos, juízes e policiais corruptos. Sem atacar a impunidade “dos de cima”, será impossível reprimir o crime.

Não há reforma possível para as polícias atuais, completamente corrompidas.

É preciso acabar com as polícias civil e militar e criar outra, nova polícia controlada democraticamente pela população, com delegados eleitos. Seus membros devem ter direito de sindicalização e de greve, além de salários dignos.
Post author diego cruz e jeferson choma,
da redação
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