Foi revelado pela Rede Globo que a presidente Dilma e seus assessores foram espionados pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA).
Números de telefone, emails e computadores da presidente foram monitorados pelo governo norte-americano. Um gráfico no documento revelado mostra toda a rede de comunicações dela com seus assessores.
A informação veio do jornalista Glenn Greenwald, que mora no Rio de Janeiro e ajuda a divulgar os documentos  que comprovam a espionagem dos EUA denunciados por Edward Snowden. Esse último é o ex-agente norte-americano que está exilado na Rússia e revelou como os EUA controlam informações particulares de milhões de pessoas no mundo todo.
 
É bom lembrar que o companheiro de Greenwald, o brasileiro David Miranda, foi detido recentemente em Londres, e teve documentos confiscados em uma retaliação autoritária do governo Obama.
Até agora, o governo brasileiro tem demonstrado uma submissão vergonhosa ao questionar só na aparência a espionagem dos EUA. Dilma se limitou a pedir explicações ao governo dos EUA quando ficou claro o controle das informações de milhares de brasileiros.
 
E agora? Como vai reagir Dilma, quando se comprova que uma das pessoas monitoradas pela espionagem dos EUA é nada menos do que ela própria, a presidente do Brasil?
Trata-se de uma gravíssima violação da soberania brasileira pelo governo dos EUA. É necessária uma resposta enérgica e imediata, que poderia ser a ruptura das relações diplomáticas com os EUA e a expropriação de uma empresa norte-americana instalada no país.
 
Mas Dilma vai fazer isso? Ou vai arrumar mais um disfarce, fingindo indignação, mas mantendo todos seus compromissos com o imperialismo? Em plena semana da independência, a palavra está com a presidente e com o PT.
 

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