Três chapas se apresentaram para concorrer à eleição da diretoria, prevista para os dias 18 e 19 de maio de 2004. O representante da Chapa 1 (Educação e Revolução), composta por militantes do PCO, estranhamente igualou a Chapa 3 à chapa governista. Desconsiderou todo o histórico de combatividade da gestão atual. A Chapa 2 (Uma Nova Andes é Possível – plural e de luta), composta principalmente por sindicalistas da Articulação Sindical e PCdoB, presidida por Gil Vicente (UFSCAR), que tem um evidente perfil governista, concentrou sua fala em ataques velados ao PSTU e às resoluções do Congresso, principalmente a do não pagamento da dívida externa. Os agrupamentos que formam a Chapa 2 defenderam a tese Construindo uma Agenda Possível, cujo centro é a negociação rebaixada com o governo. A Chapa 3 (ANDES Autônoma e Democrática), a qual integram militantes do PSTU, é formada por militantes do sindicalismo de esquerda combativo e classista e ressaltou a necessidade de garantir o perfil da vitoriosa gestão atual: combater as reformas neoliberais de Lula e do FMI, em defesa da Universidade Pública e Gratuita e dos direitos dos trabalhadores.

Post author David Cavalcante,
Delegado ao Congresso pela UFPE
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