Diante da continuidade da política econômica recessiva de FHC por parte do governo Lula, os sindicatos precisam organizar campanhas salariais de emergência.
A primeira reivindicação destas campanhas deve ser a reposição das perdas salariais ocasionadas pelo aumento da inflação. Junto com isto deve se reivindicar o aumento imediato do salário mínimo para 100 dólares (R$ 350,00) rumo ao mínimo do Dieese.
Em segundo lugar, deve-se exigir do governo Lula a instituição de um gatilho salarial para cada vez que a inflação alcançar 5%. Assim, o reajuste dos salários seria automático de acordo com o aumento da inflação.
Em terceiro lugar é preciso reivindicar a redução da jornada de trabalho sem redução dos salários. Com isso seria possível gerar milhares de novos empregos.
A Federação Nacional Metalúrgica (Fenam-CUT), que organiza importantes sindicatos em Minas Gerais e no interior de São Paulo, como São José dos Campos e Campinas, já está debatendo estas propostas, incorporando inclusive em sua pauta a luta contra a reforma da previdência e a guerra imperialista.
Os metalúrgicos da Fenam no próximo dia 21 de março devem organizar manifestações para levantar as reivindicações da campanha salarial e protestar contra a agressão dos EUA ao Iraque.
Ao contrário da direção majoritária da CUT, que segue defendendo a política econômica do governo Lula, os demais sindicatos da Central devem seguir o exemplo da Fenam e organizar a luta por salário e emprego em suas categorias.
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