Nos últimos dois meses estão sendo realizadas greves e mobilizações operárias pelo sindicato dos trabalhadores israelense (Histadruto), As mobilizações começaram com protestos que exigiam aumento salárial e lutavam contra as novas reformas impostas pelo governo sionista de Sharon. Depois de uma reunião de negociação, que durou 12 horas, entre o sindicato e representantes do ministério da fazenda, não houve um acordo. Principalmente em relação às demissões de 4400 funcionários públicos. Como se não bastase, o governo aneaçou reduzir drasticamente o salário dos trabalhadores. Em resposta a esta ameaça, o sindicato, no último dia 30 de novembro, declarou greve que paralizou inclusive quatro hospitais em Jerusalém.

A situação no território palestino ocupado demonstra a profunda crise por qual passa hoje o governo sionista de Israel, agravada pelas mobilizações dos trabalhadores israelenses. O governo se complica ainda mais diante o avanço das atividades da Intifada apesar de todas as medidas tomadas para cessar suas atividades. Numa declaração ontem de um dos partido ativista da direção da Intifada, foram condenados todos os intentos diplomáticos que pretendem retomar as negociações entre a Autoridade Nacional Palestina e os sionistas para discutir a proposta de `paz` definida em Genebra. Na declaração foram condenadas também as reuniões entre Dahlan (ex-chefe da segurança palestina) com um grupo sionista na Espanha, e a reunião entre Abu Alá e o representante norte americano na Jordânia.