No dia 4 de dezembro, professores e funcionários da rede municipal de Mesquita, região metropolitana do Rio de Janeiro, ocuparam a sede da Prefeitura. A ocupação vitoriosa teve como objetivo pressionar o prefeito a retomar as negociações e, com isso, fazer avançar as reivindicações da categoria.

A rede municipal de Mesquita, assim como a educação pública no país, apresenta inúmeros problemas, como terceirizações, baixos salários, salas superlotadas, falta de material, rede física sem manutenção, déficit de funcionários etc. Isso é resultado da política de sucateamento da prefeitura petista. A ameaça do não-pagamento do Fundeb levou a categoria a deliberar pela paralisação de suas atividades e a radicalização do movimento.

A ameaça da prefeitura é a prova de que a crise econômica vai atingir a todos os trabalhadores, inclusive aos servidores públicos. “Com a crise do capitalismo as condições de trabalho da categoria vão piorar, pois os governos já anunciam cortes nos seus orçamentos. Na verdade, os cortes têm como intuito garantir recursos para banqueiros e empresários. Porém esta mobilização é a demonstração que os trabalhadores em educação de Mesquita não aceitarão pagar pela crise”, afirmou Anderson Rocha, professor e militante do PSTU.

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