A assembléia, no dia 19 de novembro, contou com a presença do presidente da CUT do Mato Grosso do Sul, Alexandre, que fez a defesa da manutenção da filiação à central. Ele resgatou a história da CUT e acusou os militantes do PSTU de tentarem dividir a classe. Ao final de sua fala, deixou em aberto à categoria para que escolhesse o melhor caminho, ou seja, “pela continuidade na CUT”.

Em defesa da desfiliação, falou Monge, presidente do Sinted (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) e militante do PSTU. Monge falou inicialmente que a proposta de desfiliação da Central não foi de nenhum militante do PSTU e sim de um militante do PT (que se sentiu traído com os atuais rumos da Central), mas que também defende essa proposta. Porque a central, em vez de organizar a luta dos trabalhadores, apoiou a reforma da Previdência, que colocou os professores a trabalhar mais sete anos. E o pior: que a CUT defende as outras reformas neoliberais do governo Lula.

Ao final, com 67% dos votos da assembléia, a categoria decidiu pela desfiliação da CUT.
Post author Ricardo Rodrigues Leite Filho, de Corumbá (MS)
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