Em assembleias realizadas nesta quarta-feira (11), os trabalhadores dos Correios do Rio de Janeiro, São Paulo (Capital e Bauru), Rio Grande do Sul, Tocantins e Rondônia decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.

Nesta quinta-feira (12), haverá novas assembleias, com votação de greve a partir do 13. As assembleias serão nas bases do SINTECT-VP (Vale do Paraíba-SP), SINTECT-PB (Paraíba), SINTECT-PE (Pernambuco), SINTECT-SJO  (São José do Rio Preto). A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas e Telégrafos e Similares Correios (Fentect), composta pelos demais sindicatos e ligada à CUT e Intersindical, está convocando assembleias para o dia 17 de setembro com deflagração da greve a partir do dia 18.

Mobilização para fortalecer a greve
Nesta quinta, em São Paulo, os trabalhadores dos Correios já começam a se mobilizar. Realizam uma passeata, às 14h, da Paulista à Praça Ramos de Azevedo.   No Rio de Janeiro, realizaram assembleia pela manhã e uma passeata está prevista para ocorrer nesta sexta-feira (13).   Unidade

A Frente  Nacional dos Trabalhadores dos Correios (FNTC), ligada à CSP-Conlutas, defende a unificação do calendário para fortalecer a campanha salarial dos trabalhadores dos Correios.   De acordo com o integrante da FNTC, Geraldo Rodrigues, o Geraldinho, a entidade seguirá buscando a unidade nacional dessa mobilização. “Vamos unificar nossas lutas e buscar essa unidade para fortalecer a greve e conquistarmos o atendimento de nossas reivindicações”, destacou.

Proposta rebaixada da empresa
A empresa teve a cara de pau de apresentar reajuste salarial de apenas 5,27%. A proposta está abaixo do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), cujo índice é superior a 6%. A categoria quer ainda a manutenção do Correio Saúde e é contra a  criação do Postal  Saúde, que representa a terceirização do serviço.