Logo após a vitoriosa greve dos operários da construção civil da obra de ampliação e modernização da refinaria da Petrobras, em São José dos Campos (SP), as concessionárias responsáveis pela obra revidaram. Anunciaram 140 demissões, incluindo membros da Comissão Representativa, eleita pelos trabalhadores para negociar durante a paralisação.

Os operários, por sua vez, se mobilizaram exigindo a reintegração dos demitidos. As empresas e a Petrobras, no entanto, partiram para a truculência. A direção da Petrobras permitiu, no último dia 10, a invasão da Tropa de Choque na refinaria para reprimir os trabalhadores. Dezenas de militares, munidos de bombas de efeito moral, gás pimenta e balas de borracha, agiram com violência contra os grevistas, que faziam uma manifestação pacífica.

Os operários seguem mobilizados. Na pauta de reivindicações, a readmissão dos demitidos, respeito aos direitos trabalhistas e de organização e a demissão imediata dos diretores da Petrobras que autorizaram a invasão da Tropa de Choque na refinaria. Outra exigência dos trabalhadores é que a Petrobras assuma definitivamente o controle das obras de ampliação da refinaria.

Moções
Envie moções de repúdio às demissões e à repressão (com cópia para [email protected]):

  • José Sérgio Gabrielli de Azevedo, presidente da Petrobras – presidencia@petrobras,com.br
  • Diego Hernandes, diretor-executivo de Recursos Humanos da Petrobras – [email protected]
  • Sérgio Antunes de Oliveira, diretor de Recursos Humanos da Revap- [email protected]
  • Heloísa Helena Madeira Noronha, diretora de Recursos Humanos da Ecovap – [email protected]
  • *com informações da Conlutas e do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.

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