Trabalhadores da Volks e na GM mostram que é possível vencer!

Na manhã desta quarta-feira, 22, trabalhadores da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo (SP), decidiram enfrentar a truculência da empresa, que demitiu na véspera do feriado 500 trabalhadores que estavam retornando do lay-off.

Neste ano, a empresa já tinha demitido cerca de 150 trabalhadores que retornaram do afastamento remunerado. Por isso os trabalhadores já haviam feito paralisações sem conseguir reverter as demissões. Agora, a empresa ataca novamente e diz que ainda precisa demitir mais 1200.

A luta tem levado os trabalhadores a derrotar as demissões impostas pelas montadoras. Desde a greve da Volks, onde o lema “demitiu: parou!” foi disseminado, barraram-se 800 demissões na ocasião, depois mais 800 demissões foram barradas com a greve dos metalúrgicos da GM de São José dos Campos.

Por isso esse é o caminho a ser seguido, levando as vitórias e a força das greves ocorridas como combustível para a luta de agora.

Precisamos de uma Greve Geral contra as demissões e o ajuste fiscal de Dilma!
As montadoras estão mostrando que não dá pra confiar nas negociações e o governo mostra que não está do nosso lado. Com a crise só pensam em salvar seus lucros. Por isso é necessário que essas greves contra as demissões se unifiquem. Que possamos construir uma Greve Geral para enfrentarmos as demissões junto a luta contra o PL 4330 das terceirizações e contra as MP’s 664 e 665, que fazem parte do pacote de maldades de Dilma.

Durante os últimos anos o governo beneficiou as montadoras com isenções fiscais e agora se nega a proteger os trabalhadores. Ao invés de fazer um decreto proibindo as demissões, Dilma faz decretos contra os trabalhadores, retirando ainda mais direitos, como seguro desemprego, abono do PIS etc.

Porém, o PSDB de Aécio Neves e esse Congresso de picaretas, como Eduardo Cunha (PMDB), não podem falar em nosso nome, pois apesar de se dizerem oposição ao governo, são a favor das demissões e do pacote de maldades de Dilma. Dão as mãos para nos atacar e tem interesses opostos aos trabalhadores. Basta ver quem votou a favor do PL das terceirizações. Por isso só a nossa luta pode mudar o Brasil em favor dos trabalhadores.