Nesta quarta-feira, 13 de setembro, os trabalhadores da GM rejeitaram a proposta da empresa de reajuste salarial de 4,19% a partir de janeiro e abono de R$ 650.

Em protesto ao índice, considerado muito baixo, os trabalhadores pararam a produção por quatro horas. As paralisações aconteceram das 6h às 8h e das 14h40 às 16h40.

Nas assembléias, foi aprovado dar um “ultimato“ na GM até a próxima segunda-feira. Na noite de 12 de setembro, os dirigentes do Sindicato protocolaram na empresa um “aviso de greve“, documento que a lei exige que seja protocolado até 48 horas antes do início de uma greve.

Uma nova negociação foi agendada pela empresa depois da paralisação da manhã do dia 13. O sindicato e a montadora voltam a se reunir nesta sexta-feira, dia 15, às 10h.

Contra-proposta
Os metalúrgicos ainda aprovaram uma contra-proposta que inclui 4,9% de reajuste salarial em setembro, mais 4,36% em janeiro, abono de R$ 1.400 e a garantia de que a antecipação da primeira parcela do 13º salário de 2007 seja paga em fevereiro.

A data-base dos metalúrgicos da GM, que tem 9.500 trabalhadores, é em setembro.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos é filiado à Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas).